Sabidinhos da Ioio: FILMES, PIPOCA E GUARANÁ

sexta-feira, 30 de abril de 2010

FILMES, PIPOCA E GUARANÁ

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Autora

Sou professora do ensino fundamental há mais de 18 anos. Gosto da minha profissão, e a cada ano letivo, costumo apaixonar-me pelos meus alunos. Apesar de um certo desencanto com o ensino escolar, continuo acreditando no poder da educação como instrumento de transformação dos aprendizes. Gostaria que nós, professores, tivéssemos a oportunidade de aprimorar a nossa prática pedagógica por meio de especializações e estudos pontuais, que nos tornassem habilitados no trato de algumas das situações que nos afetam no cotidiano escolar, como a da inclusão, por exemplo. Para tanto, necessitaríamos de tranquilidade e condições financeiras, que são o resultado direto da valorização do profissional da educação (Leia-se: remuneração adequada e boas condições de trabalho, entre outros requisitos). Torço para que você encontre aqui, neste espaço, sugestões que lhe sejam úteis, ou ainda, palavras que lhe tragam alento ou alegria, dependendo das emoções que você esteja sentindo. Abraços.

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.

Viajaram para o Sul.

Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.

Quando o menino e o pai, enfim, alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.

E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:

- Me ajuda a olhar!

(In: GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Trad. Eric Nepumuceno. Porto Alegre:L&PM, 1991, p. 15).

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